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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Monólogo adolescente do século XXI

Já me cansei da incompreensão
Também da discórdia entre meus irmãos,
De meus pais e de mim para comigo.
Sinto-me numa casa de pensão
Com meus amigos estranhos que não
À vontade estão, não temos abrigo.
Eu me sinto numa angústia parada
Sem ter eu pra onde ir, pra onde correr,
Noite fria, sem sinal no meu Tim.
Sinto-me uma moldura sem quadro,
Como um apaziguador num motim.
Não terei ninguém pra pagar as flores
Se eu morrer, quando eu não cuidar de mim.